quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

FICHA TÉCNICA: Carlos Henrique (MG)


NOME COMPLETO
Carlos Henrique Garcia

APELIDO
Carlim ou CH.

LOCAL E DATA DE NASCIMENTO
Juiz de Fora (MG), 7 de maio de 1977.

NOME DO SEU TIME
De 1993 a 2003, eu joguei com vários times, mas fiquei um bom tempo com um Santos, feito pelo Roberto.

Depois passei a jogar com a Internazionale, de Milão, de 2003 a 2005: 138 jogos / 76 V, 25 E, 37 D.
De 2006 a 2018, disputei 422 jogos com outra Internazionale: 263 V, 94 E, 66 D.
Com um Flamengo, branco, de 2018 a 2019 foram 65 jogos: 38 V, 14 E e 13 D.
Meu time atual é um Flamengo de 1981, que jogo desde o ano passado. Foram apenas 39 jogos: 27 V, 5 E e 7 D.
Uma curiosidade a meu respeito: Eu anoto (de 2003 para cá ainda faço resenha, algumas duas páginas rs) todos os meus jogos desde que comecei em 1993. E minha primeira partida oficial foi num dia 27 de março, contra o Betão (jogador folclórico do Chacal) e venci por 1 x 0.

FAÇA UM PEQUENO HISTÓRICO DO SEU INÍCIO NO FUTEBOL DE MESA
Sempre joguei futebol de botão. Desde criança. Nos estrelões e usando botões de plástico da Gulliver. No meu bairro existia o Chacal FC, que já era filiado a 3 toques desde os primórdios, mas eu e meus amigos (incluindo Paulo Ricardo) não jogávamos lá, pois preferíamos continuar com a Gulliver. rsrsrs Até fabricamos uma mesa maior e criamos regras próprias e jogávamos numa construção abandonada no bairro com um terrível cheiro de poeira.
Leonardo Condé, que hoje é técnico profissional de futebol, e já treinou o Londrina, Cabofriense e Tupi, jogava conosco na ABA (Associação dos Botonistas Amadores) e fazíamos grandes finais.
Em 1993 eu não resisti e comecei a jogar sob a tutela de Néio Lúcio, no Chacal. Clube que defendi as cores até 1998.

FAÇA UM PEQUENO HISTÓRICO DE SUA PARTICIPAÇÃO NAS PRIMEIRAS COMPETIÇÕES OFICIAIS
Em 1994 joguei meu primeiro campeonato Brasileiro de Clubes, em Paty do Alferes-RJ, que hoje relembramos como um dos campeonatos mais pitorescos que já tivemos, devido à chuva, vento etc. E lá tive contato com a galera da elite do futebol de mesa 3 toques.
Me lembro com carinho dessa época pois o saudoso Zé Henrique Winter (que me ajudou muito no início e que, em vida, apitou um jogo meu contra o Paulo Ricardo como última coisa no futebol de mesa que fez em vida). Fretou um ônibus de Juiz de Fora para Paty, levando todas as equipes de Juiz de Fora. Foi uma farra que guardo com carinho nas minhas lembranças.
No início, nos internos do Chacal, a partir de 1994, eu sempre chegava às finais e conquistei muitos internos, fazendo várias finais com o Paulo Ricardo. No final da década de 90, me transferi pra uma equipe do Rio de Janeiro e me sagrei campeão carioca de clubes com a ACFB, título esse que guardo com carinho.
Nessa primeira década eu jogava tudo. Até campeonato amistoso da padaria local. kkk Lembro com carinho de um torneio que ocorreu na casa do Breda, no Rio de Janeiro, em que grandes botonistas como Miguel Lemos, Paulo Marcos e Thiago Stephan marcaram presença e conquistei um terceiro lugar que para mim foi incrível pois venci jogadores do nível de Paulo Marcos e Thiago Stephan.
Na época, na década de 90, as competições eram divididas entre categorias adultas e juniores. Foram vários campeonatos estaduais e juizforanos de juniores que disputei e foram emocionantes.

REGRA QUE PRATICA COM MAIS ASSIDUIDADE
Somente a 3 Toques.

QUAIS OS CLUBES QUE JÁ DEFENDEU
Chacal (Juiz de Fora-MG)
Portuguesa (RJ)
Comary (Teresópolis-RJ)
Futrica (Juiz de Fora-MG)
ACFB (RJ)
Tupi (Juiz de Fora-MG)
Liberdade (Belo Horizonte-MG).

UM JOGO INESQUECÍVEL

Ah, foram muitos. Alguns valeram títulos, outros nada, mas foram tão emocionantes quanto.
Como um entre eu e Brunno Gill, numa fase de grupos válido por um campeonato regional. Brunno fez 3 x 0 no primeiro tempo e eu empatei no último lance do segundo tempo.
Falando em 3 x 3 tive uma sequência de três jogos contra a lenda Vander Felipe, em dois campeonatos diferentes. Três jogaços, que jamais esquecerei tamanha a emoção e técnica.
Negativamente um jogo inesquecível que marcou muito foi uma semifinal de Rio-Minas, contra o Bruno Mestre, em 2014, em Teresópolis. O jogo estava empatado e eu fiz uma jogada espírita nas cinco palhetadas finais, após um tiro de meta perfeito. Armei o chute na meia lua e errei no último lance. Até hoje não acredito que errei. E ele fez a final contra o Lorival.

Mas de todos os jogos inesquecíveis, os que valeram títulos, convencionalmente, merecem pódio. Ficamos então com a final do Brasileiro de 2014 de clubes contra o gentleman e craque Alcides, em que fiz o gol do título da equipe do Tupi, num meio prego, aos 18 minutos do segundo tempo. Tudo isso sob olhares da torcida fanática de Brasília (que atrapalha e muito o adversário kkk) que marcava presença nas tradicionais bancadas do salão da AABB.
E a final do Rio-Minas 2015, em que fiz a final contra o multicampeão Marcus Motta, na Casa de Portugal, em Teresópolis. O jogo foi emblemático - assim como a vitória - pois no ano anterior havia sido eliminado na semifinal, no jogo acima citado. Desse jogo específico, eu lembro dos olhares dos espectadores. Foi incrível !

Dentro da ideia de jogos inesquecíveis, gostaria de contar também sobre campeonatos inesquecíveis.
A começar pelo brasileiro de clubes de 2013 em Belo Horizonte. Meu primeiro título nacional. O campeonato que para o Tupi (jogava neste na época) classificar para a fase final, a “ moeda tinha que cair em pé”.
Depois de uma primeira fase irregular, chegamos ao fim do segundo dia precisando de um milagre: Precisávamos que a equipe B do Liberdade (que hoje eu defendo e com muito orgulho) formada na época por garotos vencesse a poderosa AABB, que voava baixo no campeonato, e se sagraria campeã antecipada caso vencesse a equipe dos meninos na primeira rodada no dia seguinte. De acordo com o regulamento, que não lembro detalhes, se essa vitória - previsível e extremamente lógica – ocorresse a equipe de Brasília seria campeã direto sem a necessidade da fase final. Me lembro que fomos (eu, Marcus e os demais do Tupi) para a resenha etílica fazendo piadas sobre a improbabilidade da situação e usamos a expressão de que pra gente sonhar com o título não bastava apenas a moeda dar cara ou coroa no quesito resultados e sim ela cair em pé. Tamanha era as nossas chances. rsrs Mas o improvável aconteceu e os meninos do Liberdade liderados por Breno e Pedro (que hoje tristemente não está mais conosco) venceram os campeões de Brasília e colocaram a gente na briga. Foi uma das vitórias mais surpreendentes e improváveis que eu já vi desde que comecei a jogar, em 1993. E é claro que depois desse milagre a gente não desperdiçou a chance e vencemos tudo até a final, contra o América, de São José do Rio Preto. Meu jogo contra o sempre regular e competente Beto Magrini, foi quase perfeito. Achei 2 x 0 nos dois primeiros chutes e isso ajudou muito a equipe no quesito tranquilidade. Ao final, a festa foi emocionante.

Seria injusto não lembrar do meu primeiro brasileiro de clubes em Paty do Alferes-RJ, em 1994. Já comecei minha carreira no que, que para muitos, foi o campeonato mais icônico de todos. Vento, chuva, poeira, atrasos e regulamentos alterados durante o torneio foram partes integrantes dessa odisseia em que venci apenas dois jogos (mas um foi sobre o poderoso Lorival, por 3 x 2, em um jogo que eu nunca vou esquecer e poderia também ter sido o meu jogo mais inesquecível), mas aprendi muito e me deparei pela primeira vez com a grandeza e imersão dos jogadores nesse nosso querido esporte. Me lembro de ter ficado maravilhado com a partida entre Renato Baumgratz x Jorge Dias, enquanto uma equipe de São Paulo - cujo patrocínio era do açúcar União - comemorava aos berros todos os gols com o grito (que até hoje eu ainda não entendi e não tenho certeza se ouvi direito), que era algo parecido com "Arizona animal". kkkk
Por último, o bicampeonato da Copa do Brasil de clubes jogando ao lado do meu ídolo Lorival Ribeiro, também me proporcionou momentos marcantes e vitoriosos. O campeonato em Teresópolis 2017 ficou marcado na minha mente por muitos momentos, porém o chute final do Toninho, da AABB, nas quartas de final - que eu demorei mais de um minuto para marcar o goleiro e ele perdeu o gol graças a minha catimba (acho eu kkk) e a partida polêmica ao quadrado contra o Adolpho, na semifinal, foram os mais preponderantes. Em 2019 em Belo Horizonte o título também foi incrível, ainda mais fazendo a final contra o Vasco da Gama e me confrontando individualmente contra meu rival e amigo Henrique Madeira.

PRINCIPAIS TÍTULOS CONQUISTADOS
Geraldo Vieira 1995
Copa Juiz de Fora 1998
Brasileiro Individual 1999 (Taça de Prata)
Carioca de Clubes 2002
Tetracampeão Mineiro de Clubes 2006, 2013, 2015 e 2016
Bicampeão Brasileiro de Clubes 2013 e 2014.
Rio-Minas 2015
Bicampeão da Copa do Brasil de Clubes 2017 e 2019
Metropolitano de Belo Horizonte 2018
Copa Caraça 2019

JÁ EXERCEU ALGUM CARGO EM SEU CLUBE, FEDERAÇÃO OU CONFEDERAÇÃO?
Não rsrsrs.




Nenhum comentário:

Postar um comentário