sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
FICHA TÉCNICA: José Ricardo Lage (RJ)
NOME
COMPLETO
José
Ricardo Lage.
LOCAL
E DATA DE NASCIMENTO
Rio
de Janeiro (RJ), 17 de agosto de 1959.
NOME
DO SEU TIME
Ferro
Carril.
FAÇA
UM PEQUENO HISTÓRICO DO SEU INÍCIO NO FUTEBOL DE MESA
Iniciei
ainda pré-adolescente, jogando “leva-leva” no Vasco da Gama, onde treinávamos
para disputar os Jogos Infantis, geralmente decidindo contra o Flamengo e quase
sempre vencendo.
Por
volta de 1977, o João Paulo Mury foi ao Vasco da Gama e nos apresentou a regra
um para dois e que depois virou dois para três (atual regra 3 toques). Com 18
anos, pude jogar muitos jogos com ele para aperfeiçoarmos a regra.
Os
primeiros jogos foram no Vasco da Gama e depois na Rio Futebol de Mesa, onde,
com treinos diários, já me tornei um razoável jogador.
REGRA
QUE PRATICA COM MAIS ASSIDUIDADE
Só
pratico a 3 toques.
QUAIS
OS CLUBES QUE JÁ DEFENDEU
Vasco
da Gama, Boavista, Jacarepaguá, Satélite, Palheta de Ouro, G. A. B., APROFUME e
Caxias.
UM
JOGO INESQUECÍVEL
Na
verdade, o jogo inesquecível tem que ser transformado em dois!
Em
1982, no Caio Martins, em Niterói (RJ), decidi o Campeonato Brasileiro
Individual com o saudoso Benjamin Abaliac. Terminou 1 x 1 no tempo normal e na
prorrogação mais um gol para cada lado. Fomos para a decisão por pênaltis (eram
5 para cada um) e o Benja perdeu o último, bastando então eu bater e conquistar
o título. Infelizmente, perdi, e na segunda série empatamos de novo. Na terceira
série de cinco penalidades, ele foi campeão.
Em
2002, no Grêmio Mineiro, e na mesa dele, decidimos o Brasileiro de Masters, com
a vantagem do empate dele. No final fiz um gol e venci por 1 x 0. Foram 20 anos
para dar o troco!
PRINCIPAIS
TÍTULOS CONQUISTADOS
Campeão
carioca individual
Campeão
carioca por equipe
Dois
brasileiros de Masters
Vários
torneios internos.
JÁ
EXERCEU ALGUM CARGO EM SEU CLUBE, FEDERAÇÃO OU CONFEDERAÇÃO?
Presidente
do GAB (Grupo Amigos do Botão), onde reuni apenas jogadores com alto nível de
fair-play, não aceitando os que não respeitavam juiz e adversário (após
ficarmos fortes convidamos a todos e enquadrávamos os que saíssem dos trilhos).
O bom trabalho me levou a presidência da FEFUMERJ, um trabalho que considero
muito exitoso, graças também a ajuda de Miguel Lemos e Johnny Marques, os quais
faziam parte da diretoria.
MEU TIME DE BOTÃO: Libermorro
Por
Marlon Maior
escudo do Libermorro no futebol de campo |
Minha
história com o Libermorro é recente.
Oriundo
da regra 12 toques, sempre fui contra a maré e rejeitei fazer times badalados,
como PSG, Chelsea, Manchester United, Real Madrid etc.
Sempre
gostei de times regionais.
Ao
começar a praticar a regra 3 toques, descobri, lendo a regra, que é desejável
que os técnicos coloquem nomes originais em seus times.
Assim
surgiu a ideia do Libermorro. Aliás nem é tão original assim, já que Libermorro
foi um clube que esteve no futebol profissional do Amazonas de 1977 a 1984 e
depois de 2000 a 2002.
Escolhi
Libermorro porque esse clube me lembra a década de 1980 do futebol amazonense,
em que eu ouvia pelo rádio os jogos do meu Rio Negro, justamente na época em
que eu estava virando gente (entre 8 e 10 anos de idade)
O
Libermorro, o meu Libermorro, primeiramente foi um time vitrine feito pelo PRP
(fabricante especializado em 12 toques), com o reforço do já mundialmente
famoso goleiro Sedex. A ideia era ter um time que me servisse para jogar as
duas regras, pois eu não queria perder a mão do chute. Eu insisti muito com
aquele time, mas infelizmente as coisas não deram certo. Eu vinha de um ano
muito bom na 12 toques e, por ter mudado completamente de time e de
características, acabei perdendo a mão de vez e nunca mais joguei 12 no nível
que jogava.
Acabei
mudando a decoração desse time e, para a regra 3 toques, mantive o nome
Libermorro, porém com "camisas da Alemanha" emprestadas de um time
que comprei do Paulo Caruso numa ida à Brasília. Foi a época em que defini o
elenco e a escalação do time. Aí sim, com esse novo Libermorro passei a jogar
melhor a regra 3 toques... e, surpreendentemente, acabei Campeão Amazonense de
2019.
Mais
recentemente, encomendei do Caruso um novo Libermorro, que fez sua estreia logo
no maior desafio do time: o campeonato brasileiro de equipes que foi disputado
nas mesas da AABB de Brasília. Entraram na mesa Sedex, Cancro Mole, Vitor
Mentira, Aluísio Bronha e Kombi Branca; Gonorrea Bibs, Vaca e Basculant Lemos;
Cascacu, Cachorro Velho e Cauby Coice de Mula.
No
banco de reservas ficaram o goleiro nº 43, Ladrilheiro, 13. Busset Crusoé e 20.
Coro Velho.
ATIVIDADES DO FUTEBOL DE MESA NA BAHIA - 1967
Evandro
Carvalho (Corinthians) venceu o Torneio Início da Liga Baiana de Futebol de
Mesa no ano de 1967.
O
campeonato apresentou a seguinte classificação final:
1º
Weber Seixas (Palmeiras)
2º
Nelson Carvalho (São Paulo)
3º
Ademar Carvalho (Vitória)
4º
Milton Silva (Milan) e
5º
Roberto Dartanhã (Cruzeiro).
As
taças "Invicta" e "Eficiência" foram conquistadas por
Ademar Carvalho.
Em
setembro de 1967, com a participação de técnicos de oito Ligas de Salvador e
quatro do interior, foi realizado o Torneio da Amizade.
A
Liga Baiana, ratificando o seu favoritismo, conquistou os três primeiros
lugares, tendo José "Pepe" Santoro conquistado o título de campeão,
Roberto Dartanhã o de vice-campeão e Oldemar Seixas o de terceiro colocado.
O
quarto lugar coube a Juraci, da Liga Acadêmica de Luiz Anselmo.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
VI TORNEIO CENTRO-SUL BRASILEIRO - 1 Toque - 1984
Paulo Roberto Schemes |
De 7
a 9 de setembro de 1984, o Ginásio do SESC, em Porto Alegre, foi sede do VI
Torneio Centro-Sul Brasileiro. A competição foi organizada pela
AFUMEPA-Associação de Futebol de Mesa de Porto Alegre e contou com a presença
de 44 técnicos dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul.
Numa
final de altíssimo nível e para a alegria de Cláudio Schemes, seus dois filhos,
Paulo Roberto e Cláudio Luiz, decidiram o torneio, com o placar de 2 x 0
favorável a Paulo Roberto, que impediu o tricampeonato do irmão.
Arnaldo
Szpiro venceu a disputa pelo terceiro lugar contra Miguel de Oliveira, nos
pênaltis. Rodrigo (ES) foi o 5º colocado, Sérgio Pierobom (RS) o 6º, Sérgio de
Oliveira (RS) o 7º e, o campeão do ano anterior, Marcos Moscoso (ES), o 8º.
Paulo
Roberto cumpriu campanha invicta, com 10 vitórias e 2 empates.
Na
abertura, a presença de José Bernardo Figueira, presidente da Associação
Brasileira, Paulo Borges, ex-presidente da Federação Riograndense de Futebol de
Mesa, e de Sérgio Netto, ex-diretor da CBFM, que ofereceu um troféu à equipe
campeã. Os troféus foram ofertados pela Sub-Secretaria de Esportes do Estado do
Rio Grande do Sul.
O TORNEIO INTERESTADUAL VENTURIS VENTIS - 3 Toques - 1982
Tudo começou quando os técnicos de Brasília
se encontraram com os de Belo Horizonte, durante as disputas da Copa Comarca de
Santo Antônio da Platina, em maio de 1982.
À ideia de se fazer um torneio
interestadual, a fim de ser aumentado o intercâmbio entre os botonistas
brasilienses e mineiros, juntou-se a vontade dos técnicos da Cidade Ocidental
(GO) de também participarem de torneios dessa envergadura.
E, nos dias 24 e 25 de julho de 1982, foi
realizado o I Torneio Interestadual “Venturis Ventis” (inscrição que consta do
brasão de Brasília e que significa “aos ventos que virão”), com a participação
de 16 técnicos, sendo 8 de Brasília, 4 de Belo Horizonte e 4 da Cidade
Ocidental.
Jogaram por Brasília: Álvaro Sampaio,
Antônio Carlos Almeida, Fernando Azevedo, Jean Buarque Junior, João Resende,
José Carlos Libório, José Ricardo Almeida e Paulo Caruso.
Defenderam as cores da Cidade Ocidental:
Jorge Dias, Marcelo Silva, Ronaldo Silva e William Dias.
Os representantes de Belo Horizonte foram
Benjamin Abaliac, Paulo Roberto Reis, Paulo Sérgio Cardoso e Sérgio Burnier.
Os jogos tiveram início às 8 horas do
sábado, dia 24, e só terminaram quase às 21 horas do domingo, dia 25, todos
eles realizados na sede da UDF.
Inicialmente, os 16 técnicos foram
divididos em dois grupos, de onde se classificariam os três primeiros
colocados.
CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GRUPO A
CF
|
TÉCNICOS
|
J
|
V
|
E
|
D
|
GF
|
GC
|
SG
|
PG
|
1º
|
JOSÉ
RICARDO
|
7
|
6
|
1
|
0
|
19
|
3
|
16
|
13
|
2º
|
BURNIER
|
7
|
5
|
2
|
0
|
14
|
3
|
11
|
12
|
3º
|
FERNANDO
|
7
|
4
|
0
|
3
|
13
|
11
|
2
|
8
|
4º
|
PAULO
CARUSO
|
7
|
4
|
0
|
3
|
14
|
11
|
3
|
8
|
5º
|
BENJAMIN
|
7
|
3
|
1
|
3
|
7
|
9
|
-2
|
7
|
6º
|
LIBÓRIO
|
7
|
2
|
1
|
4
|
9
|
13
|
-4
|
5
|
7º
|
WILLIAM
|
7
|
1
|
1
|
5
|
5
|
14
|
-9
|
3
|
8º
|
RONALDO
|
7
|
0
|
0
|
7
|
5
|
22
|
-17
|
0
|
CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GRUPO B
CF
|
TÉCNICOS
|
J
|
V
|
E
|
D
|
GF
|
GC
|
SG
|
PG
|
1º
|
ANTÔNIO
CARLOS
|
7
|
5
|
0
|
2
|
14
|
9
|
5
|
10
|
2º
|
JOÃO
RESENDE
|
7
|
4
|
1
|
2
|
8
|
8
|
0
|
9
|
3º
|
ÁLVARO
SAMPAIO
|
7
|
4
|
1
|
2
|
13
|
4
|
9
|
9
|
4º
|
JEAN
|
7
|
3
|
2
|
2
|
12
|
8
|
4
|
8
|
5º
|
PAULO
ROBERTO
|
7
|
3
|
1
|
3
|
11
|
12
|
-1
|
7
|
6º
|
JORGE
|
7
|
2
|
3
|
2
|
11
|
14
|
-3
|
7
|
7º
|
MARCELO
|
7
|
2
|
1
|
4
|
8
|
9
|
-1
|
5
|
8º
|
PAULO
SÉRGIO
|
7
|
0
|
1
|
6
|
7
|
20
|
-13
|
1
|
Depois dos 56 jogos, classificaram-se: no
Grupo A, José Ricardo Almeida (1º), Sérgio Burnier (2º) e Fernando Azevedo
(3º); no B, Antônio Carlos Almeida (1º), João Resende (2º) e Álvaro Sampaio
(3º).
A segunda fase foi constituída por esses
jogos: João Resende 2 x 0 Sérgio Burnier, José Ricardo Almeida 2 x 1 Álvaro
Sampaio e Fernando Azevedo 1 x 0 Antônio Carlos Almeida.
Os vencedores se candidataram a disputar as
três primeiras posições e os perdedores de 4º ao 6º lugar. Disputados
simultaneamente, os jogos apresentaram os seguintes resultados:
4º ao 6º lugar: Burnier 4 x 0 Álvaro,
Antônio Carlos 2 x 0 Álvaro e Burnier 6 x 1 Antônio Carlos.
1º ao 3º lugar: José Ricardo 1 x 0 João
Resende, Fernando 5 x 0 João Resende e José Ricardo 3 x 1 Fernando.
Após esses jogos, a classificação final do
torneio ficou sendo a seguinte: Campeão: José Ricardo Almeida (Estrela
Solitária), Vice-Campeão: Fernando Azevedo (Ômega), 3º João Resende (Bola
Preta), 4º Sérgio Burnier (Baleia Branca), 5º Antônio Carlos Almeida (Verdão),
6º Álvaro Sampaio (All Stars), 7º Paulo Caruso (Santos), 8º Jean Buarque Junior
(Eldorado), 9º Paulo Roberto Reis (Explode Coração), 10º Benjamin Abaliac
(Chorare), 11º Jorge Dias (Países), 12º Marcelo Silva (Caravelas), 13º José
Carlos Libório (Signus), 14º William Dias (Frigoscandia), 15º Paulo Sérgio
Cardoso (Expresso) e 16º Ronaldo Silva (Sagitaryus).
Foram realizados 65 jogos e assinalados 201
gols, média de 3,1 por jogo.
José Ricardo Almeida ainda ganhou as medalhas
de ataque mais positivo (25 gols) e defesa menos vazada (5 gols). Sérgio
Burnier ficou com a do botão-artilheiro, o nº 10 (Pelé), que fez 11 gols, e a
revelação do torneio foi Marcelo Silva, da Cidade Ocidental.
Mereceram destaque, ainda, a excelente organização
do torneio, o ótimo estado das mesas, o vice-campeonato de Fernando Azevedo, um
garoto de apenas 14 anos, a bela campanha de Sérgio Burnier e o excelente nível
técnico apresentado em todos os jogos.
Em tempo, Venturis Ventis, lema extraído do
brasão do Distrito Federal, significa "aos ventos que virão".
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