sábado, 25 de janeiro de 2020

FICHA TÉCNICA: Maurício Cabral


NOME COMPLETO
Maurício Lopes Cabral.

APELIDO
Vários. Um deles, Mauro Rosas, foi o apelido que eu tinha na Jacarepaguá. Culpa da minha avó!

LOCAL E DATA DE NASCIMENTO
Rio de Janeiro (RJ), 9 de agosto de 1965.

NOME DO SEU TIME
Nunca tive só um nome de time. O primeiro, quando comecei, foi Liverpool, depois Olimpique. Já usei Vascão também.

FAÇA UM PEQUENO HISTÓRICO DO SEU INÍCIO NO FUTEBOL DE MESA
Depois de uma reportagem vista por um amigo da escola, na revista Placar, em 1982, eu fui com eles assistir aos jogos na Rio FM. No mesmo dia, nós três resolvemos participar da 3 toques, aos sábados, no juvenil.

Já conhecendo a regra, ficamos sabendo dos Campeonatos Cariocas e Brasileiros de Clubes, e resolvemos montar a Associação Jacarepaguá de Futebol de Mesa para poder jogar esses torneios.
A AJFM foi fundada em 1982 por mim, Almir, Bernardino e Rogério. Na época, todos tínhamos entre 17 e 18 anos. Começamos com duas mesas na casa do Almir e após 6 meses fomos para casa do meu pai, com 3 mesas.
Chegamos a ter trinta atletas jogando campeonatos na associação, sendo 18 juvenis e 12 adultos.
Em 1988, a Jacarepaguá foi extinta, tendo conquistado o Brasileiro de 1985 e o Carioca de 1986.
Lembrando que, após o seu início, vários técnicos conhecidos vieram jogar com a gente, como o Guto, José Ricardo Lage, João Carlos Mury e Hélio Nogueira.

FAÇA UM PEQUENO HISTÓRICO DE SUA PARTICIPAÇÃO NAS PRIMEIRAS COMPETIÇÕES OFICIAIS:
A resposta está praticamente acima, mas lembro do primeiro Carioca Individual, que eu fiquei em sexto lugar. Com seis meses de regra, eu, por exemplo, empatei com o Mury e ganhei um jogo do Breda, que eram dois titulares da equipe da Rio.
Quando fui jogar com um certo barbudo que eu nunca tinha visto, cheguei cheio de “marra”, mas levei de 4. Isso eu sinto falta na regra. Nesse jogo eu perdi de 4, mas chutei muito no gol. Hoje, às vezes, você perde de 1 x 0 e fica um jogo todo sem chutar no gol adversário.
P. S. O barbudo era o Pires.

REGRA QUE PRATICA COM MAIS ASSIDUIDADE
A única regra que pratiquei foi a 3 toques.

QUAIS OS CLUBES QUE JÁ DEFENDEU:
Já joguei pela Jacarepaguá, ACFB, Rio FM, Ginástico, Clube dos 500 e atualmente jogo no Vasco da Gama.

UM JOGO INESQUECÍVEL:
Com certeza foi a final de Brasileiro Interclubes de 1985, contra o Carlos Antônio, da Academia, de Juiz de Fora (MG).
Acho que ele tinha vencido todos os jogos e minha sorte foi que apitei um jogo dele. Não sei se ele que inventou, mas foi o primeiro que vi bater falta com o botão colado na bola derrubando o goleiro. Ele praticamente fazia todos os gols de falta.
Então no jogo final, quando aconteceu uma falta, eu resolvi adiantar bem o goleiro (não existia goleiro chumbado), quase na marca do pênalti. Sendo assim o goleiro não ia para dentro do gol.
O jogo terminou 3 x 2 para mim, mas tenho certeza que se não fosse esse detalhe eu teria perdido, pois ele acertava quase tudo que fazia.

PRINCIPAIS TÍTULOS CONQUISTADOS:
Não lembro todas as datas...
Brasileiro de Clubes - 1985, pela Jacarepaguá.
Brasileiro de Clubes - 1989, pela Rio FM
Carioca de Clubes - 1986, pela Jacarepaguá
Carioca de Clubes - 2005, pelo C. R. Vasco da Gama
Carioca de Clubes, pelo Ginástico – acho que 2015
Tem dois Cariocas de Clubes, pela ACFB, mas não lembro o ano. rssss

JÁ EXERCEU ALGUM CARGO EM SEU CLUBE, FEDERAÇÃO OU CONFEDERAÇÃO?
Bom, na época da Jacarepaguá, exceto no início, quando o Almir foi o Presidente, e depois no final, quando o Guto era o Presidente, eu era o Presidente, Diretor Técnico e Tesoureiro, ao mesmo tempo. E ainda tinha que inventar reuniões de Diretoria para aceitar ou não recursos dos meninos do juvenil, quando não ficavam satisfeitos com algum lance de jogo, geralmente com reclamações de arbitragens. É claro que todos os recursos eram indeferidos. Fazer campeonato para garotada de 10 a 17 anos, com 18 participantes é mais complicado do que se possa imaginar… hehehe.

Só uma história da época:
Em 1983, eu, Almir e Rogério fomos jogar o Brasileiro de Clubes, em Juiz de Fora. O apelido do Rogério era Nikanor, uma caveira do programa do Moacir Franco. É claro que ele era muito magro!
Um dia antes do início do Campeonato teve um Congresso de Abertura no Cesporte, onde foi até o Assessor do Prefeito.
Foi quando eles foram anunciar todos os clubes participantes e o nome de cada integrante.
O Almir, de sacanagem, em vez de colocar Rogério Fabris Mangia,  colocou no nome oficial da Jacarepaguá, Nikanor Fabris Mangia.
Quando o cara lá anunciou o nome de Nikanor, o Rogério levanta da cadeira e fala: o meu nome não é Nikanor, é Rogério!
Maluco, nós tomamos um “esporro” do tal assessor, mas não adiantou, eu e Almir já estávamos caídos no chão de tanto rir.


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