NOME
COMPLETO
Maurício
Lopes Cabral.
APELIDO
Vários. Um
deles, Mauro Rosas, foi o apelido que eu tinha na Jacarepaguá. Culpa da minha avó!
LOCAL E DATA
DE NASCIMENTO
Rio de
Janeiro (RJ), 9 de agosto de 1965.
NOME DO SEU
TIME
Nunca tive
só um nome de time. O primeiro, quando comecei, foi Liverpool, depois
Olimpique. Já usei Vascão também.
FAÇA UM
PEQUENO HISTÓRICO DO SEU INÍCIO NO FUTEBOL DE MESA
Depois de
uma reportagem vista por um amigo da escola, na revista Placar, em 1982, eu fui
com eles assistir aos jogos na Rio FM. No mesmo dia, nós três resolvemos
participar da 3 toques, aos sábados, no juvenil.
Já
conhecendo a regra, ficamos sabendo dos Campeonatos Cariocas e Brasileiros de Clubes,
e resolvemos montar a Associação Jacarepaguá de Futebol de Mesa para poder
jogar esses torneios.
A AJFM foi
fundada em 1982 por mim, Almir, Bernardino e Rogério. Na época, todos tínhamos
entre 17 e 18 anos. Começamos com duas mesas na casa do Almir e após 6 meses
fomos para casa do meu pai, com 3 mesas.
Chegamos a
ter trinta atletas jogando campeonatos na associação, sendo 18 juvenis e 12 adultos.
Em 1988, a
Jacarepaguá foi extinta, tendo conquistado o Brasileiro de 1985 e o Carioca de
1986.
Lembrando
que, após o seu início, vários técnicos conhecidos vieram jogar com a gente, como
o Guto, José Ricardo Lage, João Carlos Mury e Hélio Nogueira.
FAÇA UM
PEQUENO HISTÓRICO DE SUA PARTICIPAÇÃO NAS PRIMEIRAS COMPETIÇÕES OFICIAIS:
A resposta
está praticamente acima, mas lembro do primeiro Carioca Individual, que eu
fiquei em sexto lugar. Com seis meses de regra, eu, por exemplo, empatei com o
Mury e ganhei um jogo do Breda, que eram dois titulares da equipe da Rio.
Quando fui
jogar com um certo barbudo que eu nunca tinha visto, cheguei cheio de “marra”,
mas levei de 4. Isso eu sinto falta na regra. Nesse jogo eu perdi de 4, mas
chutei muito no gol. Hoje, às vezes, você perde de 1 x 0 e fica um jogo todo
sem chutar no gol adversário.
P. S. O
barbudo era o Pires.
A única
regra que pratiquei foi a 3 toques.
QUAIS OS
CLUBES QUE JÁ DEFENDEU:
Já joguei pela
Jacarepaguá, ACFB, Rio FM, Ginástico, Clube dos 500 e atualmente jogo no Vasco
da Gama.
UM JOGO
INESQUECÍVEL:
Com certeza
foi a final de Brasileiro Interclubes de 1985, contra o Carlos Antônio, da
Academia, de Juiz de Fora (MG).
Acho que ele
tinha vencido todos os jogos e minha sorte foi que apitei um jogo dele. Não sei
se ele que inventou, mas foi o primeiro que vi bater falta com o botão colado
na bola derrubando o goleiro. Ele praticamente fazia todos os gols de falta.
Então no
jogo final, quando aconteceu uma falta, eu resolvi adiantar bem o goleiro (não
existia goleiro chumbado), quase na marca do pênalti. Sendo assim o goleiro não
ia para dentro do gol.
O jogo
terminou 3 x 2 para mim, mas tenho certeza que se não fosse esse detalhe eu teria
perdido, pois ele acertava quase tudo que fazia.
PRINCIPAIS
TÍTULOS CONQUISTADOS:
Não lembro
todas as datas...
Brasileiro de
Clubes - 1985, pela Jacarepaguá.
Brasileiro de
Clubes - 1989, pela Rio FM
Carioca de
Clubes - 1986, pela Jacarepaguá
Carioca de
Clubes - 2005, pelo C. R. Vasco da Gama
Carioca de
Clubes, pelo Ginástico – acho que 2015
Tem dois
Cariocas de Clubes, pela ACFB, mas não lembro o ano. rssss
JÁ EXERCEU
ALGUM CARGO EM SEU CLUBE, FEDERAÇÃO OU CONFEDERAÇÃO?
Bom, na época da Jacarepaguá,
exceto no início, quando o Almir foi o Presidente, e depois no final, quando o
Guto era o Presidente, eu era o Presidente, Diretor Técnico e Tesoureiro, ao
mesmo tempo. E ainda tinha que inventar reuniões de Diretoria para aceitar ou
não recursos dos meninos do juvenil, quando não ficavam satisfeitos com algum
lance de jogo, geralmente com reclamações de arbitragens. É claro que todos os
recursos eram indeferidos. Fazer campeonato para garotada de 10 a 17 anos, com
18 participantes é mais complicado do que se possa imaginar… hehehe.
Só uma história da época:
Em 1983, eu, Almir e
Rogério fomos jogar o Brasileiro de Clubes, em Juiz de Fora. O apelido do
Rogério era Nikanor, uma caveira do programa do Moacir Franco. É claro que ele
era muito magro!
Um dia antes do início do
Campeonato teve um Congresso de Abertura no Cesporte, onde foi até o Assessor
do Prefeito.
Foi quando eles foram
anunciar todos os clubes participantes e o nome de cada integrante.
O Almir, de sacanagem, em
vez de colocar Rogério Fabris Mangia,
colocou no nome oficial da Jacarepaguá, Nikanor Fabris Mangia.
Quando o cara lá anunciou o
nome de Nikanor, o Rogério levanta da cadeira e fala: o meu nome não é Nikanor,
é Rogério!
Maluco, nós tomamos um
“esporro” do tal assessor, mas não adiantou, eu e Almir já estávamos caídos no
chão de tanto rir.
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