quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

A NOSSA IMPRENSA ALTERNATIVA - 2ª parte


De uma divergência entre os botonistas dessa Federação Mineira e Galba Novaes, este deu origem no mesmo mês ao CARA DE PAU, informativo do Centro Esportivo Colorado Sion. Em agosto de 1981, o CARA DE PAU foi extinto, dando lugar ao BOM DE BOLA, ainda sob a responsabilidade de Galba Novaes. Também não teve vida demorada, parando em seu segundo número.

Em agosto de 1981, Walmir Charleaux Blanco Esteves fez surgir o POPSHOP, informativo mensal do Pop´s Club de Santos. Quase um ano depois (julho/82), deixou de existir.

Com a supervisão dos irmãos José Geraldo e Luiz Antônio Standke, a Associação de Jacareí de Futebol de Mesa lançou o seu informativo: ALGO NOVO.

Em janeiro de 1982, o Vale do Paraíba ganhava o seu segundo jornal, desta vez em Taubaté, onde Orlando Abud (diretor-responsável), José Edson Vilela (chefe) e José Geraldo Cursino (redator), todos integrantes do Clube do Botão de Taubaté, criaram O BOTONISTA, como parte das festividades de fundação do C.B.T., ocorrida em 25 de janeiro de 1982.

Aproveitando-se também da criação do seu clube, a Associação Guará de Futebol de Mesa, Antônio Carlos Pimentel lançou em junho de 1982 o jornal O GAROTO DO PLACAR, que ainda tinha como colaboradores Carlos Gilberto Barbosa, Nilton Lopes e Álvaro Lobo.

Também em junho do mesmo ano, Rogério Peres Carús lançou mais um informativo: o BOLA DE FELTRO, contando com a colaboração de Solange Oliveira Peres.

Sobradinho, cidade-satélite de Brasília, também entrou no rol dos divulgadores, criando o seu INFORMATIVO SERRANO, em 13 de setembro de 1982, com a participação de Ésio Buarque, Paulo Nader, San Tiago Gusmão, Jan Buarque, Sérgio Gusmão, Jean Buarque Jr., Luiz Gomes e Hamilson Moncaio, todos técnicos do Serrano Futebol de Mesa.

Uma equipe redatorial integrada por José Carlos Libório, Walter Morgado e Gaspar Vianna, desenvolveu, em abril de 1983, o PALHETANDO, informativo da Associação de Futebol de Mesa de Brasília.

A Liga Platinense de Futebol de Mesa, de Santo Antônio da Platina (PR), também se fez presente quando emitiu o seu informativo PALHETA PLATINENSE, em junho de 1983, sob a responsabilidade de Paulo Francisco Veiga de Freitas e Pedro Barros Lima.

Roberto Dartanhã Costa Melo e Ruy Gomes Silva tornaram-se os responsáveis pelo surgimento do BOLA 1, em julho/83, informativo da Associação de Futebol de Mesa da Bahia, divulgando, principalmente, os fatos da Associação Brasileira de Futebol de Mesa.

Os técnicos do Clube Juizforano de Futebol de Mesa lançaram em outubro de 1983 o AZULÃO.

Em julho de 1984, Josué Timóteo de Souza, do Salvador Futebol de Mesa, fazia circular o nº 1 do jornal GRANDE ÁREA.

O CONFEDERADO, porta-voz oficial da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa - 3 Toques, surgiu em abril de 1985, contando com uma equipe composta por Álvaro Sampaio Filho, João Paulo Mury e José Ricardo Caldas e Almeida.

Em março de 1986 surgia o INFORMATIVO JACAREPAGUÁ, feito por Maurício Lopes Cabral e Bernardino da Silva Sampaio, sócios da Associação Jacarepaguá de Futebol de Mesa, do Rio de Janeiro (RJ).

O METROPOLITANO, da Associação Metropolitana de Futebol de Mesa, também do Rio de Janeiro, surgiu em agosto de 1986. Adriano Moutinho foi o responsável.

Outros informativos também surgiram com a finalidade de divulgar ainda mais o nosso esporte, como foram os casos do o BOTÃO ESPORTIVO, de Marcus Vinícius de Andrade Barros, da Associação IV Centenário de Futebol de Mesa, do Rio de Janeiro e o MANAÚ, informativo bimensal da Associação Manaus de Futebol de Mesa. Seu editor-responsável foi Alberto Affonso Sobrinho.

Nesse nosso breve histórico, o último informativo a aparecer foi O PAULISTINHA, cujo nº 1 circulou em maio de 1988. Era da Federação Paulista de Futebol de Mesa e tinha como seu editor Dênis Roque Moreira.

O FUTEBOL DE MESA NOS JORNAIS

Mesmo sem contar com a divulgação que merece, o futebol de mesa sempre encontrou em alguns órgãos da imprensa o apoio necessário para uma maior afirmação entre os desportistas.
No dia 8 de agosto de 1966, cumprindo a sua finalidade de prestigiar o esporte amadorista, o ESPORTE JORNAL criou a coluna "TAMANHO PEQUENO", dedicada ao futebol de mesa, um dos esportes que mais crescia em Salvador (BA), e cuja responsabilidade estava a cargo de Oldemar Dórea Seixas.

Na mesma época, o jornal PIONEIRO prestava grandes serviços ao futebol de mesa, divulgando-o e premiando os melhores técnicos e dirigentes do futebol de mesa de Caxias do Sul (RS), em suas três categorias, com diplomas especiais de honra ao mérito.

Com o aparecimento de O ESPORTE EM REVISTA, em 1968, abriam-se novas perspectivas para o futebol de mesa, passando a ter divulgação a nível nacional.

Os eventos da Liga Carioca de Futebol de Mesa eram divulgados em O JORNAL, mais precisamente em sua coluna PASSARELA.

A Gazeta Esportiva manteve, por muitos anos, desde o início dos anos 60, uma coluna intitulada "BOTÕES NA MESA".

Em Brasília, a divulgação do futebol de mesa através do JORNAL DE BRASÍLIA começou em 1972.

Outros jornais, de forma precária, davam uma pequena nota sobre o futebol de mesa, mas não passavam disso.

O FUTEBOL DE MESA NAS RÁDIOS

Em 1967, a Rádio Cultura da Bahia apresentava aos sábados, das 19:30 às 19:55 o programa FUTEBOL DE MESA EM REVISTA, com o prestígio comercial de S.A. JM Comércio e Indústria e Eremito Correia.



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